12 agosto 2008

Breve, que estou farto de estar em casa


Ainda a propósito do post de ontem:
Dez anos atrás, um amigo meu, que tinha ido à Hungria em viagem de trabalho, falava-me das preocupações do país com os ciganos, que as alterações ao nível do comércio, mundial e local punham cada vez mais na miséria. E do cada vez maior recurso que estes faziam àquilo de que sempre se tinham demarcado, o tráfico de droga, bem como do crescente nível de delinquência e de prostituição entre as suas mulheres.
A cultura cigana, tal como outras, hoje em vias de desaparecimento, considera que o trabalho é indigno de um ser humano livre e, muito embora a progressiva sedentarização das comunidades e a sua inserção no nosso sistema económico seja bem visível, demorará ainda muito tempo até que a sua inevitável integração se consume.
Os incidentes que o processo necessariamente comportará não podem ser considerados como meras questões de segurança (incluindo a internacional) e muito menos de xenofobia ou de "racismo". Mas de inteligência.

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