31 julho 2009

Butaí?

Educação séc. XXI...


... ou "Pós-modernismo educativo" (in Fiel Inimigo).

29 julho 2009

Não sei se chore, a rir, ou se ria, a chorar!


Numa outra altura dar-me-ia para escrever um texto que me ajudasse a sair o fel provocado por algo tão parolamente sinistro como é isto. Mas, neste momento, por razões diversas, ando sem ânimo para o fazer.
Convido, por isso, aqueles que no mês de Julho (ainda) me lêem a enviarem-me um texto sobre o que tal medida lhes sugere, para que eu o publique aqui.

28 julho 2009

Abobrinha...


25 julho 2009

O Espelho da Nação


O maior e mais português clube desportivo de Portugal (é o que dizem os seu sócios e simpatizantes), aquele cujos estatutos, anos atrás, admitiam apenas atletas nacionais, o popular, o "glorioso" Sport Lisboa e Benfica, símbolo das lusas virtudes, que só em Amália tinha rival, alinhou ontem, em Amsterdão, em toda a primeira parte de um jogo de futebol, com quatro brasileiros, quatro argentinos, dois paraguaios e um espanhol, ou seja, toda a equipa - leio, hoje, por alto, ao folhear o PÚBLICO. Na segunda parte, entraram quatro portugueses.

23 julho 2009

21 julho 2009

Olha...

Ó patego olhó balão! (imagem retirada de pitecos.blogs.sapo.pt)


... que novidade...!!!

20 julho 2009

Pelos cabelos!


Recebi hoje uma carta da Lisboagás dando-me conta, no primeiro parágrafo, de que, desde o dia 7 deste mês, o atendimento comercial da empresa tinha deixado de se fazer nas Lojas Singer. E acrescenta, no segundo parágrafo:
"Estamos a trabalhar no sentido de garantir uma crescente capilaridade na nossa rede de atendimento de atendimento presencial, e nos próximos meses estamos em crer que poderemos apresentar-lhe uma rede renovada e orientada para o cada vez maior nível de exigência dos nossos clientes."
E isto levantou-me muitas dúvidas.
A Lisboagás não se limita a dizer, em português escorreito, que tenciona aumentar e alargar a rede de atendimento aos seus actuais e potenciais clientes. Não, fala em "garantir uma crescente capilaridade". Capilar tem a ver com cabelo e, além dessa referência óbvia, é também aplicável à rede de vasos sanguíneos de igual espessura. Mas uma rede de atendimento capilar, ná!, não faz sentido.
Só posso supor, por isso as coisas mais extravagantes: que os funcionários passem a ostentar obrigatoriamente trunfas de grande porte; que na Lisboagás seja vedado o emprego a carecas ou a quem apresente tendências para calvície (o que é manifestamente inconstitucional); que a empresa passe a dedicar-se, em paralelo, à venda de perucas; que esta carta tenha elementos secretos do tipo Código da Vinci...
O que não me passa pela cabeça, evidentemente, é que os funcionários que redigiram a comunicação sejam analfabetos funcionais com pretensões a escritor portador de baboseiras próprias do marketing político-comercial (é tudo a mesma coisa!) que, aos poucos, vai esvaziando a cabeça deste país.

19 julho 2009

16 julho 2009

De volta um dia mais cedo


Admitindo que fosse verdade: já agora, gostaria que houvesse um outro relatório comparativo sobre as condições em que trabalham, professores e alunos, nas escolas portuguesas, bem como quanto às instalações e recursos que ambos possuem. A não ser que se considere que o espaço virtual do Magalhães e dos restantes computadores consegue substituir, desde logo, os espaços físicos utilizados nesses outros países.
Mas talvez se possa renogociar a tabela salarial, atribuindo um subsídio de risco por desgaste acelerado, atendendo a tudo isto e à indisciplina, para não alarmar os que se escandalizam com o ordenado chorudo e as prerrogativas do vizinho...
Curiosamente, a divulgação deste relatório é feita no dia seguinte àquele em que a OCDE deu nas orelhas da ministerial equipa e, por tabela, no engenheiro de faxes que a considera como a mais representativa da sua genial e humanista governação.
E ainda a propósito: sabiam que no Japão, a terra das mais avançadas tecnologias e que pratica um exigentíssimo ensino para se manter na frente da concorrência internacional, as aulas são expositivas e se continua a utilizar o velho quadro negro?
Há gente que, digam-lhe o que disserem, nunca mais aprende...!

12 julho 2009

Caríssimos amigos:


Nos próximos cinco dias, devido a uma inflamação ocular, estou impedido, por prescrição médica, de utilizar o computador.
Volto, portanto, na sexta-feira.
Para o próximo fim-de-semana ficam também, assim, as respostas a quem me contactou por e-mail.
Abraços a todos.

11 julho 2009

Só mais uma achega...


... antes de voltar, amanhã: sabem que o exmo. deputado camarada presidente da bancada parlamentar do PCP dr. Bernardino, que esteve na origem do ponto alto da garraiada, é membro da Comissão de Ética Parlamentar?

08 julho 2009

A servidão do amo


Neste seu post, no Fiel Inimigo, José Gonsalo aponta ironicamente o carácter comprometedor do comportamento dos órgãos de comunicação no "caso Manuel Pinho". Eu, porém, procurarei ir um pouco mais longe, explicitando o que penso que ele quererá dizer com maior minúcia.
A este propósito, desejaria, porém, chamar ainda a atenção para dois posts (os únicos, aliás) publicados num blog de curtíssima duração e de autor ou autores desconhecidos, O Bigode na Sopa (clicar aqui), que neles tratam, com alguma profundidade, o tema da comunicação social em Portugal, a propósito da saída de Marcelo Rebelo de Sousa da TVI. Pela minha parte, fá-lo-ei sucintamente.
O "caso Manuel Pinho" é, na realidade, um exemplo onde a natureza da comunicação social adjacente ao que impropriamente se chama democracia, bem com as suas relações com o tipo de poder decorrente desta, dão vista a qualquer cego. Bastaria aos órgãos informativos, para que cumprissem o dever a que se proclamam destinados e de que fariam o apostolado - o de esclarecer os cidadãos a quem se dirigem a troco de alguns trocos - , deslocarem-se, como tantas vezes o fazem, desnecessária e até inconvenientemente, aos locais em que existe, em seu entender, "matéria noticiável", para acabar com as dúvidas do país, dos "cidadãos". E, todavia, numa situação que serve de bandeira quer ao governo quer à oposição e na qual se encontra em jogo a situação e o futuro de várias centenas de pessoas nem uma palavra! Nem mesmo quando ela leva à demissão de um ministro por um gesto ordinarote, em resposta às provocações de um deputado, por acaso chefe de uma bancada parlamentar, o qual, se cumprisse o seu dever deveria estar em silêncio, escutando o primeiro-ministro e que, por isso, demonstra possuir um carácter tão ou mais ordinário do que o de Manuel Pinho, a que não falta sequer a atitude de "virgem ofendida".
A "comunicação social" não é, com efeito, nem serva do poder nem a sua dona: ela é a parte mais subtilmente secreta do organismo polifacetado que ele constitui. É porque é pública que se mantém incógnita, é por se apresentar como independente do poder que, protegendo-se e preservando-se, o preserva e o protege. Não é o quarto poder nem o contrapoder, porque é acção decisiva do poder, apresentando-se como um outro organismo, concorrencial. Assim, afasta, pelo silêncio, o essencial do que está em jogo no caso do ministro mal-educado e esmola o mais que pode à conta da lamúria e das considerações sobre as suas consequências. Sempre, claro, de modo a não dar do organismo que é uma imagem de degradação ou de fraqueza, que o poria em perigo. Com maior ou menor consciência das suas células operacionais, os jornalistas.
Voltarei ao assunto proximamente. Hoje, fico-me por aqui.

Um candidato verdadeiramente transparente!


A campanha pré-eleitoral de Isaltino de Morais à câmara de Oeiras arrancou com um cartaz, a verde, onde se encontra apenas a frase seguinte: "Eu voto na minha família".

05 julho 2009

Volto...



... na terça-feira. Até lá, fiquem com Barbara Hendricks cantando Strange Fruit de Billie Holliday/Allen.

03 julho 2009

Tourada?!


Não! Aquilo foi uma garraiada! Aliás, mais não seria de esperar de uma Assembleia da República que, como dizia há pouco António Barreto, parece, pelas atitudes e pelo linguajar, uma associação de estudantes.

01 julho 2009

Vacina, precisa-se! Urgente!

Mula Lisa (imagem retirada de http://causaeefeito.blogspot.com)

Já me esquecia!
Há pouco, também na TVI, a voz feminina que soava na peça informativo-didáctico-sanitária sobre os cuidados a ter para evitar o contágio com a nova estirpe de gripe, dizia que esta poderia ser transmitida pelo contacto com diversos objectos que são tocados por várias pessoas, "(...) os puxadores das portas, por exemplo, mas também os corrimões (...)".
É vital para o país travar a pandemia de analfabetismo ilustrado introduzido pelos agentes infeccciosos presentes no Ministério da Educação, através da assinatura do sr. engº (mais um!) Roberto Carneiro, quando promulgou a sua reforma do ensino, já lá vão 24 anos! Os estragos são já gritantes e prevêm-se situações gravíssimas, com graves repercussões na economia e na coesão social, pelo consequente sucessivo agravamento da indigência mental das gerações futuras.
Uma vez mais: está por aí alguém?

Penso ser insuspeito...


Rodin, O desespero
... quanto à minha simpatia, ou sequer quanto à minha consideração por José Sócrates e seus acompanhantes. Mas quando, ontem, no jornal da hora do almoço vi, em acção directa, o labrego mal-formado e caceteiro que serviu de cão-de-fila à TVI para entrevistar a ministra da Saúde, reforcei ainda mais as dúvidas que tenho no que respeita à qualidade de muita da oposição que lhe é feita.
Se é que as tinha...
Quanto mais olho em volta, aliás, mais desespero de um país minimamente decente.
Está alguém por aí?