Ontem à noite, no programa Corredor do Poder, transmitido quinzenalmente pela RTP1, Nuno Melo, do CDS, demonstrou - a meu ver, irrefutavelmente - o teorema seguinte:
"Henrique Granadeiro declarou publicamente que avisara o primeiro-ministro de que iria apresentar à CMVM a candidatura da PT à compra da parte da empresa espanhola Prisa na TVI;
A PT entregou à CMVM o documento oficial comprovativo dessa sua mesma intenção, em 22 de Junho de 2009;
No dia seguinte, 23 de Junho, porém, o primeiro-ministro afirmou na Assembleia que desconhecia, por completo, essa intenção;
Conclui-se, assim, que o primeiro-ministro mentiu à Assembleia da República."
Quod est demonstratum.
Não interessa, portanto, se foi num jantar que Henrique Granadeiro lho disse, se foi ao lanche, ao jantar ou até ao pequeno-almoço. O primeiro-ministro terá mentido com quantos dentes Deus ou a Natureza lhe deu, à Assembleia da República.
E um primeiro-ministro que mente à Assembleia da República não existe como primeiro-ministro. É um trambolho político.
A pergunta seguinte é: e o que faz um trambolho como primeiro-ministro?
4 comentários:
Deve manter-se, mas vigiado, como os gaiatos ou os relapsos, pelas Leis e o PR. Era o que ele queria, demitiam-no e ele, com a maquilhagem alfacinha do esquecimento, ir-se embora lampeiro e bem agasalhado...
Até que haja um desfecho e o levem, se assim for justo, a tribunal, se ele nos comeu a carne que nos roa agora os ossos, caraças!
José Lencastre
E já que estou com as mãos na massa (não me interpretem mal, seus sacanolas...!) vou dar aqui um elogio a Christine Tasin, que pela leitura de O Fiel Inimigo soube ser uma mulher lúcida e íntegra no desmascarar das imposturas islamitas fanáticas e fanatizadas e dos seus apoiantes de todas as quintas colunas. Ela viu bem e disse-o com desenvoltura e verdade, os ultras daquela religião são como todos os ultras, incluindo os da mentira sistemática: um perigo para a democracia e a civilização que esta comporta.
Como referiu apropriadamente Guerra Carneiro, no fundo "isto anda tudo ligado".
José Lencastre
Fuzila-se? Enforca-se? Enraba-se (não queria ele mais nada)? Ata-se-lhe um ferro à perna e larga-se ao largo do Bugio?
Fuzila-se porquê? Enforca-se a que título? Enraba-se porque razão?
E porque é que o sr. Diogo diz que isso queria ele? Parece-me que está, como anos atrás um tablóide, a injuriar e difamar o indivíduo a quem se refere. E isso é lamentável e pode dizer do seu tipo de pessoínha.
Não, acho que se deve tratar apenas, serena e democraticamente, pelas leis republicanas e legítimas, dado que se vive numa república ( se fosse em monarquia, seria pelas justas leis monárquicas) que aliás os ajudantes (ministros) tanto epigrafam.
Nós não estamos na Venezuela, nem na Coreia, nem sequer na URSS, que já acabou. Pode Diogo tentar achincalhar a questão ou mesmo o Engenheiro, nós não vanos por esse caminho.
Somos democratas e, a propósito, tb não somos parvos, senhor.
José de Lencastre
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