26 fevereiro 2008

Ainda na sequência do post anterior...

Goya, O sonho da Razão
... não me lembro de quem disse, a propósito de um assassínio político de terríveis consequências posteriores, que "pior do que um crime, foi um erro". O mesmo se poderia dizer desta equipa ministerial: é que pior do que politicamente reprovável, é imbecil.
E do representante da Associação de Papás, que é de uma imbecilidade tenebrosa.

9 comentários:

RioDoiro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
RioDoiro disse...

Ahhhh. O J. Simões também está de paciência gripada.

Pois, logo que possa (ainda não acabei de ver o debate - está gravado) vou dar umas caqueiradas ao mânfio que estava ao lado da ministra (secretário da executiva do Al-Mined). A primeira intervenção dele foi um primor e, quanto a mim, explica o abismo em que voamos.

Mais imbecil não seria possível.

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RioDoiro disse...

Já agora, digo que a dita verborreia explica o abismo porque passou em branco. Até ao momento em que desliguei a TV ninguém lhe deu com uma cachaporrra.

A conversa andou sempre à volta de tudo o que remete para cacaus. Em relação ao síndrome do aluno pé-de-couve, nada. Todos pareceram embarcar naquele submarino.

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Joaninha disse...

Range o dente,

O que é um aluno pé-de-couve?

Joaquim,

Adoro os bonecos que acompanham os post, estão escolhidos primorosamente ;)

ablogando disse...

Range-o-Dente:
O mânfio que estava ao lado da ministra é um dos que integra a cáfila de tristes-e- recomplicadinhos bem-intencionados com aspirações a ser Deus Nosso-Senhor que traz a mensagem da Salvação da Educação que a todos há-de redimir e consumar a Ressurreição do Homem Novo através da Grande Assembleia da Escola (entenda-se: a salvação deles). Com essa cáfila coexiste, como não podia deixar de ser, os que fazem carreira disso e vendem a alma ao sucesso e à notoriedade (social e económica) a qualquer preço, inclusivé ao de debitarem discursos com sofismas ao nível de primatas mais recheados de pêlos do que os que compõem a espécie humana.
Preocupam-me mais estes últimos, que estão sentados em gabinetes do ministério e usam os primeiros, apesar de tudo mais inteligentes do que eles, como escudos de prestígio para fazerem as asneiras iluminadas (mas, para eles, bem remuneradas) que toda a gente conhece e que, inevitavelmente, transformarão o país num caos dentro de alguns anos, dada a proliferação de bárbaros-analfabetos funcionais que saem todos os dias nas escolas.
Mas para lhes ir aos fagotes com um mínimo de fundamento e eficácia precisaria de mais tempo do que aquele que tenho presentemente.

ablogando disse...

Joaninha:
Obrigado pelos elogios.
Não tenho tido tempo para nada, muito menos para mim e, por isso, para fazer visitas a casa dos amigos e trocar umas palavritas.
Mas ainda não desesperei. Espero poder voltar a respirar uns dias, daqui a um mês.
Até já.

RioDoiro disse...

Jpaninha:
"O que é um aluno pé-de-couve?"

Então, vejamos em que se distinguem: aahhh, hhuummm, pois, quero dizer, bem, na verdade..., !!!.

Bom, bem vistas as coisas parece não haver diferença nenhuma.

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alf disse...

Este ministério é de uma falta de jeito para lidar com os problemas que brada aos ceus. Claro que é preciso introduzir a avaliação dos professores, claro que os professores não querem como nenhuma outra classe profissional quer ao princípio. Por isso, há que introduzi-la dando alguma benesse, tem de haver vantagem em levar um "muito bom" em relação à situação actual.

Eu não sei exactamente qual é o esquema que o Ministério pretende implantar, mas parece-me que não há benesse nenhuma, é pura perca para os professores. Embora o Ministério até possa ter razão (eu sei que custa ouvir, mas, tal como nos restantes FP, sistemas de avaliação em que toda gente tem muito bom não servem para nada... tinha de ser mudado, não é? foi mudado para toda a gente, porque é que os professores haviam de ser especiais?) o facto é que é preciso alguma habilidade para implementar medidas duras. E mais consideração pelas pessoas.

RioDoiro disse...

Os professores queixam-se que este processo de avaliação é demasiado burocrático.

Será, mas parece-me que esta acusação encerra uma aprovação tácita.

Se fosse dado aos avaliadores a possibilidade de dedicação exclusiva à avaliação, que seria da acusação?

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