O Governo alterou o Orçamento pouco tempo depois de o haver aprovado e adoptou, em parte ou mesmo totalmente, medidas propostas pela Oposição, da esquerda à direita, em especial as do CDS. Sem, no entanto, jamais referir a sua proveniência.
A cada dia que passa, o Governo perde mais e mais a face, enterrando-se num autoritarismo enraizado na incompetência que, insegura, procura proteger-se a todo o custo. E o estranho braço-de-ferro que "a ministra" mantém com os professores, ajudando a manter as divisões entre os portugueses (tanto mais facilitadas quanto não houve ainda a preocupação de elucidar o país sobre aquilo em que, de facto, consiste essa avaliação), constitui uma forma subtil de reforçar o sentimento da falta de uma autoridade que, na ausência de uma oposição credível, apenas José Sócrates tem possibilidade de assegurar.
Portugal apresta-se (aprestam-no) para descer ainda um pouco mais fundo.
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