Segundo a comunicação social, um inquérito feito aos portugueses sobre qual a sua opinião quanto a uma possível integração do seu país na Espanha, um Estado com menos 300 anos do que os que Portugal tem como país independente, 40% dos inquiridos manifestaram-se a favor dela.
Nenhum habitante de qualquer país vivo, de um país são, de um país que esteja bem consigo próprio deseja ou sequer pensa em "alargá-lo", muito menos quando isso representa a perda da sua real autonomia, política e económica. Só o mal-viver, o desgosto, o desespero, bem como a desconfiança e a descrença continuadas nos poderes públicos podem levar a que tamanha percentagem defenda a integração por tão humilhante e menorizante motivo: a de sermos gente de tal imaturidade que, por não saber subsistir por si própria, precisa de que tomem conta dela.
Se outra razão não houvesse, bastaria isto, mais do que qualquer outra coisa, para se poder avaliar a dimensão catastrófica da acção dos governos que Portugal tem tido desde há trinta anos (para não falar do aspirante a coveiro, Salazar), o último dos quais o - se assim se lhe pode chamar - governo de José Sócrates. Um "primeiro-ministro" que, ao fim de quatro anos de haver sido eleito, desuniu e criou crispações inúteis e absurdas entre os portugueses como talvez não haja memória ao longo dos séculos, ao mesmo tempo que não se registou qualquer resultado positivo ao nível do bem-estar e dos horizontes culturais dos seus governados, antes se verificando, em ambos os campos, um retrocesso doloroso e de inimagináveis consequências futuras.
O Portugal do sr. José Sócrates é hoje o Portugal em processo de mortificação e apodrecimento, o da sua decadência e desintegração enquanto nação, isto é, enquanto conjunto de seres humanos unidos por uma língua que contém os sinais de uma vivência histórica comum, expressão de uma identidade presente num futuro onde se continua. O Portugal em que, neste momento, tantos suspiram pela união com Espanha (onde, aliás, a reinvindicação quanto ao aprofundamento das autonomias é cada vez maior!) já não é o Portugal dos portugueses, mas o dos interesses de uns quantos, para quem o desânimo e a degradação social que tais suspiros reflectem são convenientes e bem-vindos. É o Portugal dos analfabetos históricos, dos merceeiros mixordeiros da cultura e da educação, dos vendilhões de mães.
Na verdade, o seu "governo", sr. "primeiro-ministro", é o equivalente daquilo que foi, para os alemães, o muro de Berlim, dividindo-os ao sabor das circunstâncias e das situações políticas internacionais, aquilo a que Churchill chamou "o muro da vergonha". O seu governo, sr. José Sócrates, é "o Portugal da vergonha".
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