... que me enviaram por e-mail:
(...) Lemos os jornais e não acreditamos. Lemos, é como quem diz – os que lêem. As televisões são a vergonha do pensamento. Os comentadores tocam pela mesma pauta e sopram a mesma música. Há longos anos que a análise dos nossos problemas está entregue a pessoas que não suscitam inquietação em quem os ouve. Uma anestesia geral parece ter sido adicionada ao corpo da nação (...)
É impossível ver qualquer membro deste Governo sem ser assaltado por uma repugnância visceral. O carácter desta gente é inexistente. Nenhum deles vai aos jornais, às Televisões e às Rádios falar verdade, contar a evidência. E a evidência é a fome, a miséria, a tristeza do nosso amargo viver; os nossos velhos a morrer nos jardins, com reformas de não chegam para comer quanto mais para adquirir remédios; os nossos jovens a tentar a sorte no estrangeiro, ou a desafiar a morte nas drogas; a iliteracia, a ignorância, o túnel negro sem fim.
Diz-se que, nas próximas eleições, este agrupamento voltará a ganhar. Diz-se que a alternativa é pior. Diz-se que estamos desgraçados. Diz um general que recebe pressões constantes para encabeçar um movimento de indignação. Diz-se que, um dia destes, rebenta uma explosão social com imprevisíveis consequências. Diz a SEDES, com alguns anos de atraso, como, aliás, é seu timbre, que a crise é muito má. Diz-se, diz-se. (…)
O facto, meramente circunstancial, de este PS ter conquistado a maioria absoluta não legitima as atrocidades governamentais, que sobem em escalada. (…)
Vivemos num país que já nada tem a ver com o País de Abril. Aliás, penso, seriamente, que pouco tem a ver com a democracia. O quero, posso e mando de José Sócrates, o estilo hirto e autoritário, moldado em Cavaco, significa que nem tudo foi extirpado do que de pior existe nos políticos portugueses. Há um ranço salazarista nesta gente. E, com a passagem dos dias, cada vez mais se me acentua a ideia de que a saída só reside na cultura da revolta.
É impossível ver qualquer membro deste Governo sem ser assaltado por uma repugnância visceral. O carácter desta gente é inexistente. Nenhum deles vai aos jornais, às Televisões e às Rádios falar verdade, contar a evidência. E a evidência é a fome, a miséria, a tristeza do nosso amargo viver; os nossos velhos a morrer nos jardins, com reformas de não chegam para comer quanto mais para adquirir remédios; os nossos jovens a tentar a sorte no estrangeiro, ou a desafiar a morte nas drogas; a iliteracia, a ignorância, o túnel negro sem fim.
Diz-se que, nas próximas eleições, este agrupamento voltará a ganhar. Diz-se que a alternativa é pior. Diz-se que estamos desgraçados. Diz um general que recebe pressões constantes para encabeçar um movimento de indignação. Diz-se que, um dia destes, rebenta uma explosão social com imprevisíveis consequências. Diz a SEDES, com alguns anos de atraso, como, aliás, é seu timbre, que a crise é muito má. Diz-se, diz-se. (…)
O facto, meramente circunstancial, de este PS ter conquistado a maioria absoluta não legitima as atrocidades governamentais, que sobem em escalada. (…)
Vivemos num país que já nada tem a ver com o País de Abril. Aliás, penso, seriamente, que pouco tem a ver com a democracia. O quero, posso e mando de José Sócrates, o estilo hirto e autoritário, moldado em Cavaco, significa que nem tudo foi extirpado do que de pior existe nos políticos portugueses. Há um ranço salazarista nesta gente. E, com a passagem dos dias, cada vez mais se me acentua a ideia de que a saída só reside na cultura da revolta.
1 comentário:
sinto-me envergonhado por não deixar aos meus filhos e netos um país credível, com futuro.
sinto-me espoliado pelos sucessivos des-governos.
trabalhámos em vão. a escolaridade obrigatória até ao 9 ano é um logro. língua maltratada. os números são incompreendidos. da física e técnica até os professores estranham.
o processo de Bolonha e as universidades privadas, de papel,reduziram o ensino superior ao nível do bacharelato. tens dinheiro pagas um mestrado.
não existem juízes presos, não me consta. não há prevaricadores, nem corruptos.
não há ex-governantes nem gestores de topo presos, não me consta. não há prevaricadores, nem corruptos.
o agora caso do Horta e Costa e companhia (edifícios dos CTT) vai dar em nada. aos costumes.
Casa Pia. não subsistem mais do supostos pedófilos. supostas vítimas. o cão e o gato do merceeiro da esquina também são chamados a depôr. um processo caríssimo, anos a fio.
os juizes não são responsáveis. quem será? talvez nós que aceitamos eufemismos, jornalistas e comentadores amorfos, sem qualidade. deputados ? não lhes encontro fibra, passado, destaque.
partidos são mesmo isso. partidos de todo. paíz de paz-podre.
num país em que um cidadão pode ter em sua casa milhares de documentos espionados no Ministério da Defesa e não ir preso é um país de brincadeira.
pergunta legítima: quantos destes documentos podem ser usados para chantagear? Muitos ? Nenhum ?
como o Estado não se defendeu desta espionagem é legítima outra pergunta/afirmação:
destes documentos, qual ou quais estão a servir de base a chantagens em curso?
para não falar dos engenheiros à sócrates. novas oportunidades para esquemas velhos como a sempre presente D.Cunha.
uma mulher, parva mas não tanto, ou ainda mais, afirmava à tv na despedida da equipa luso/brasileira ,de caminho para a suíça:
estamos desempregados mas no futebol somos os maiores. e viva o futebol.
exactamente são os futebóis que nos impedem de olhar com atenção para a origem dos problemas e buscar soluções.
nesta semana merece destaque que um suposto barão da droga foi ilibado das acusações.
o trabalho da pj, do mp, dos juízes também é apenas supostamente bem feito. o dinheiro é o único que trabalha mesmo bem. ainda não consta que deixe mal colocado quem o saiba colocar a circular.
desculpem-me a desordem dos pensamentos.
algum patriota me dá um motivo qualquer para ter orgulho em ser português hoje?
tenho um filho emigrado. teve juízo. medida do nosso falhanço colectivo.
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