08 junho 2008

Uma conspiração de estúpidos


"O país de José Sócrates é um país de ficção, construído laboriosamente por uma eficaz agenda de propaganda. Só que a propaganda já não chega para esconder a realidade."

Luís Marques, no Expresso (via PÚBLICO de hoje)

"Prosseguem as greves e manifestações. Funcionários públicos, professores, enfermeiros, pescadores, automobilistas, camionistas... O mal-estar social é evidente. A grande manifestação de Lisboa atingiu uma dimensão surpreendente. Mas o governo despreza manifestações e números. Diz o primeiro-ministro que só os argumentos lhe interessam, não os números. Coitado! Não sabe que as manifestações e os números são argumentos."

António Barreto, no PÚBLICO de hoje

Eu acrescentaria que Sócrates manda no país no sentido precisamente contrário, isto é, tendo em atenção os números e as manifestações do que e de quem considera importante, e jamais qualquer argumentação que não seja a dos seus próprios horizontes. Eis ao que chama "determinação".
Ora é precisamente isto, o nunca se pôr em causa a si mesmo , o que constitui a raiz e a medida da estupidez.

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