Talvez num outro plano inclinado possamos avaliar algumas outras considerações, por exemplos:
1. O que significa, ou, é possível existir alguma liderança honesta intelectualmente dentro do Partido Socialista "de uma forma geral", e particularmente, em Portugal para dialogar com os outros partidos políticos? Esperar que alguém "fale a verdade"? Que não "engane a classe média"??!!
2. O sistema socialista [leninista, stalinista, maoista, cubano] cientificamente morreu, ou melhor, nunca existiu empiricamente, ou eu perdi algum detalhe discreto?!
3. O programa cultural, conforme Gramsci, é o que deu certo: destruiu a base moral dos países onde foi aplicado, se não como entender a reação pacífica promovida pelo movimento "tea party"?
4. Eu não entendo como sentar-se para conversar com gente tão mau-caráter, à qual dá-se - gratuitamente - um status de dignidade que jamais ela sonhou, afinal o poder/dinheiro basta-lhe: o senhor Sócrates jamais largará o osso espontaneamente.
5. Agradeço vossa sugestão para conhecer um pouco a situação geral portuguesa, que de alguma forma o Brasil espelha-se.
6. A melhor parte do programa foi a gesticulação mútua dos dois competidores depois do fim sonoro. Parece-me que faltou apenas a pernacchia.
7. No mais, o melhor espírito português sempre vivo - castanhas e vinho - soma-se ao meu espírito italiano - pão e vinho. Grata pela imagem.
O socialismo, de facto, nunca existiu. Foi, isso sim, um detalhe de agit-prop arteiramente aplicado, com maquilhagem e disfarce "científico"... Ou seja, a ciência do embuste. E, para confirmar, veja-se que até uma entidade secular como a Igreja Católica quando se enfronhou em inflexões "ao gosto do tempo", para se camuflar, deu com os burrinhos na água, refiro-me a uma pretensa "doutrina social da Igreja" posta em acção por cristio-marxóides como os Bettos, os Boffs, os Bentos Domingues e demais simuladores auto-convencidos (por desleixo ou arteirice?) e "aceite" por bispos e cardeais cujas jogadas eram desse jeito e por um que outro papa encenador metade a metade, ora por incapacidade ora por vedetismo (o tristemente célebre J.Paulo II dava uma na ferradura e outra na alimária, por exemplo). Enfim, o "socialismo" é verdadeiramente como uma maçã podre, que corrompe o cesto todo qualquer ele seja.
Nausícaa: Socialismo, castanhas e água-pé não combinam. Castanhas e água-pé são coisas concretas, vivas. O socialismo é uma abstracção que raramente está de acordo com a vida, porque pretende impor-se-lhe.
J. R. de Castro: O socialismo, de facto, nunca existiu. Serviu e serve a quem quer justificar a sua ânsia de poder sobre os outros com uma propagandeada "preocupação com os outros e com a Humanidade, em geral". E o pior é que alguns são como dizem aqueles versos do Mário Cesariny "gente tão recomplicada, tão bielo-cosida que já consegue chorar, com certa sinceridade, lágrimas cem por cento hipócritas".
4 comentários:
Caro Joaquim Simões,
Talvez num outro plano inclinado possamos avaliar algumas outras considerações, por exemplos:
1. O que significa, ou, é possível existir alguma liderança honesta intelectualmente dentro do Partido Socialista "de uma forma geral", e particularmente, em Portugal para dialogar com os outros partidos políticos? Esperar que alguém "fale a verdade"? Que não "engane a classe média"??!!
2. O sistema socialista [leninista, stalinista, maoista, cubano] cientificamente morreu, ou melhor, nunca existiu empiricamente, ou eu perdi algum detalhe discreto?!
3. O programa cultural, conforme Gramsci, é o que deu certo: destruiu a base moral dos países onde foi aplicado, se não como entender a reação pacífica promovida pelo movimento "tea party"?
4. Eu não entendo como sentar-se para conversar com gente tão mau-caráter, à qual dá-se - gratuitamente - um status de dignidade que jamais ela sonhou, afinal o poder/dinheiro basta-lhe: o senhor Sócrates jamais largará o osso espontaneamente.
5. Agradeço vossa sugestão para conhecer um pouco a situação geral portuguesa, que de alguma forma o Brasil espelha-se.
6. A melhor parte do programa foi a gesticulação mútua dos dois competidores depois do fim sonoro. Parece-me que faltou apenas a pernacchia.
7. No mais, o melhor espírito português sempre vivo - castanhas e vinho - soma-se ao meu espírito italiano - pão e vinho. Grata pela imagem.
O socialismo, de facto, nunca existiu. Foi, isso sim, um detalhe de agit-prop arteiramente aplicado, com maquilhagem e disfarce "científico"...
Ou seja, a ciência do embuste.
E, para confirmar, veja-se que até uma entidade secular como a Igreja Católica quando se enfronhou em inflexões "ao gosto do tempo", para se camuflar, deu com os burrinhos na água, refiro-me a uma pretensa "doutrina social da Igreja" posta em acção por cristio-marxóides como os Bettos, os Boffs, os Bentos Domingues e demais simuladores auto-convencidos (por desleixo ou arteirice?) e "aceite" por bispos e cardeais cujas jogadas eram desse jeito e por um que outro papa encenador metade a metade, ora por incapacidade ora por vedetismo (o tristemente célebre J.Paulo II dava uma na ferradura e outra na alimária, por exemplo).
Enfim, o "socialismo" é verdadeiramente como uma maçã podre, que corrompe o cesto todo qualquer ele seja.
J.R. de Castro
Nausícaa:
Socialismo, castanhas e água-pé não combinam. Castanhas e água-pé são coisas concretas, vivas. O socialismo é uma abstracção que raramente está de acordo com a vida, porque pretende impor-se-lhe.
J. R. de Castro:
O socialismo, de facto, nunca existiu. Serviu e serve a quem quer justificar a sua ânsia de poder sobre os outros com uma propagandeada "preocupação com os outros e com a Humanidade, em geral".
E o pior é que alguns são como dizem aqueles versos do Mário Cesariny "gente tão recomplicada, tão bielo-cosida que já consegue chorar, com certa sinceridade, lágrimas cem por cento hipócritas".
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