Quem conhece um pouco de budismo sabe que o termo "irrelevante", aplicado pelo Dalai Lama à decisão do governo e do presidente da república portuguesa de não o receberem, exprime exactamente o que ele sente e pensa, que não se trata de uma forma de contornar algo que lhe é politicamente inconveniente, de responder com o reverso da mesma moeda ou de disfarçar uma humilhação pessoal.
O primeiro-ministro, a sua equipa governativa e o presidente de todos os portugueses deram-se assim a si próprios, por reflexo das suas acções, a maior bofetada das suas vidas.
E tanto maior quanto nem sequer a sentiram.
1 comentário:
Do governo ao PC vigora a política do pragmatismo: o primeiro não o recebe porque o Dalai Lama não é nenhum chefe de estado, o segundo recebe-o porque, não sendo um chefe de estado, é um líder religioso!
Uns e outros estão dispostos a receber o sr. Mugabe.
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