Ouvi agora de raspão, no telejornal da 1, que haverá três carreiras docentes no país: a que o ME decretou no continente e outras duas, correspondentes a cada uma das regiões autónomas. Ao que parece, pelos menos nos Açores, os aspectos mais polémicos do novo estatuto da carreira docente não entrarão em vigor.
É uma boa altura para Paulo Portas se começar a preparar para ser o novo primeiro-ministro. Basta que estenda a sua proposta de os alunos poderem escolher livremente as escolas que pretendem frequentar aos professores, isto é, que estes possam leccionar na escola que desejem, e terá uma vitória retumbante em 2009.
Ou será que, com o previsível melhor funcionamento futuro dos estabelecimentos de ensino da Madeira e dos Açores em relação aos de Portugal continental, este foi um golpe para anular o perigo da actual proposta do Paulinho?
Agora a sério: parabéns aos governos autónomos! Haja alguém que mantenha a lucidez, no meio do verdadeiro sonho de um louco em que o actual governo está a conseguir fazer imergir o país. Mas que também não haja dúvidas quanto aos perigos que este tipo de coisas representa para a coesão dos portugueses...!
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