09 abril 2011

Ainda antes de voltar, à noite


Não resisto a contar esta, passada meia hora atrás, perto de Lisboa:
Um tipo já com alguma idade, ao volante de um jeep, faz uma ultrapassagem a um carro ligeiro, obrigando-o a desviar-se e ensanduichando-o, em seguida, contra um muro. Não contente com isso, não pára para ver o que aconteceu e foge, perseguido por um automobilista que assistira a tudo. Este consegue apanhá-lo metros à frente e exige que ele volte ao local do acidente. Como o tipo se recusa, agarra-o por um braço e tenta forçá-lo a sair do jeep. Ao fazê-lo, rebenta involuntariamente uma ferida que o culpado tinha no braço, abrindo-a e provocando uma hemorragia.
Algumas pessoas que estavam no local, telefonam de imediato, umas, para a GNR, outras, para o 112. Chegada ao local, a GNR faz os inevitáveis testes de alcoolémia, cujos resultados revelam que... o condutor do automóvel apresenta uma taxa muito ligeiramente superior ao permitido, embora seja evidente a sua sobriedade, enquanto que o culpado não acusa nada!
Por tudo isto, adivinhem lá quem é que, pela lei portuguesa, será responsabilizado pelo acidente e quem é que o verdadeiro responsável prometeu desde logo, aos gritos, processar!

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