António Guterres, alto comissário para os refugiados, diz que tem de se incrementar a luta contra o crime hediondo de tráfico humano - dos jornais
Hediondo, sim!
Guterres diz que é um crime hediondo. Sim. Acompanho-o nesta reflexão. E diz mais: que se liga pouca importância às vítimas, ainda que se ligue a este nefando crime, combatendo-o. E eu diria que não se liga o suficiente.
Ando há seis anos, pelo menos, a dizer em fóruns sobre segurança, em jornais e nas páginas mais visitadas da net - enquanto ensaísta e pessoa ligada a este sector - que palavras as leva o vento. E que de boas intenções estão os Comissariados cheios.
Paralisados em grande parte pelo politicamente correcto, que tem tentado fazer passar os gangsters e outros bandidos por "rapazes transviados" e passíveis de morigeração, os homens de topo e o sistema judicial metem os pés pelas mãos e falham em toda a linha (para citar a expressão da chanceler Merkel referente a outro cancro, o do pseudo "multiculturalismo" que, isso sim, camufla uma arrancada paulatina dos inimigos da Democracia, islâmicos e outros). A defesa e a extinção destes flagelos passa por uma política sem complexos, de repressão e segurança, além de medidas colaterais e adicionais.
O resto é laxismo e cobardia pura. Não nos deixemos enganar pelos que visam "adormecer-nos" para melhor nos morderem o pescoço...
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UM SINAL DE DEUS PARA QUE HAJA VITÓRIA DE DILMA – pede o frade católico Leonard Boff (dos jornais)
Um Boff que parece estômago…
A superstição mais baixa e obscurantista chegou à política pela mão do estalinista Leonard Boff, monge de múltiplos talentos.
Um sinal a Deus, à boa maneira medieval e jesuítica , é o que pede num comício, e citei, este cavalheiro cristianíssimo, para que se faça luz na vitória de Dilma, a marioneta de Lula. A isto se chegou, no destrambelhamento da política sul-americana.
Também Torquemada, de sinistra memória, pedia sinais a Deus antes de "passar a patacos" os incréus e outros que dele não queriam as sopas, como sói dizer-se...
Terceiro-mundismo? Nem isso, creio. Apenas demagogia da mais safada. E o resto é conversa...
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Um almoço ao sol – sobre Rangel
Quando Rangel surgiu - timidamente, modestamente mas sensatamente e com um discurso equilibrado, recordo essa noite na TV... - pensou-se: "Um homem sério, um homem de bem. Temos político de valor!". Mas depois...veio a desilusão e o amargor: Rangel participando numa reunião duma sinistra irmandade, o Grupo Bielderberg, uma verdadeira associação de “malfeitores/benfeitores”…mandantes só igualada pela maçonaria irregular ou a tristemente célebre Trilateral ou a Skull and Bones.
E, depois de peripécias de um sujeito público que perdeu o norte, o corolário, a cereja por assim dizer em cima do bolo: Rangel pedindo a viabilização do orçamento por, pasme-se, razões patrióticas!
O que seria patriótico era recusar o Orçamento. Depois, mediante meios legais e democráticos, com todas as garantias de defesa e através de uma comissão de juízes de Direito em acordo com a Assembleia da República, prisão preventiva para Sócrates e Teixeira dos Santos até se apurar de eventual malbaratação dos dinheiros públicos que lhes têm estado confiados. Nomeação de um governo de salvação nacional, para responder aos urgentes e inquietantes problemas da Nação.
Isso seria o princípio.
O resto - viria depois, sempre democraticamente e de acordo com a legalidade humanista. E nessa altura creio que o Povo aderiria.
Como irá ser e/ou pensam fazer...tenho as maiores dúvidas.
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DIAS MUNDIAIS
Há, como se sabe, dias mundiais para quase tudo. Seria inútil enumerá-los. Há dias, um confrade e amigo chamou-me a atenção para mais um, em proposta ou mesmo já diplomado: o Dia Mundial da Castanha (castanha mesmo, dessas que é tão bom comer assadas ou cozidas. E não da outra, puramente simbólica, consensualmente falando.
Felicito os promotores deste evento pela sua imaginação epicurista, digamos assim.
Mas tenho de colocar aqui um pequeno, conquanto veemente, protesto: não se instituiu ainda, o que considero uma discriminação inqualificável - talvez mesmo impiedosa - o Dia Mundial do Traque (se quiserem chame-se-lhe Peido, que é nome digno e legitimado pelo seu uso consensual e popular). E se as castanhas (mas também os feijões e o grão de bico) os provocam! Tal facto, mais ou menos odorífero, pertence legitimamente à Sabedoria Popular, ou Tradicional de quiserem.
Há razões sensatas para este meu alvitre. Aduzo apenas duas: ser algo que tem muito a ver com a fruição de uma boa Saúde (e nem valerá a pena gastar argumentos a dizer porquê, tão pacíficos eles são) e porque, dum ponto de vista da Felicidade em si, gratifica e satisfaz os seus inúmeros praticantes - pois na verdade vai para além do simples alívio, como todos sabem!
Peço aos cidadãos que apreciam a justiça e a convivência democrática, base dum salutar relacionamento societário, que me acompanhem nesta minha posição.
E proponho um dia, que me parece bem adequado e bem simbólico, para a sua instauração: o dia em que for, ou não for, aprovado o Orçamento pelo qual se batem tantos traqueadores e não traqueadores praticantes.
Creio que é uma ideia de truz. De truz-truz-truz, para ser mais concreto.
E creio também que ninguém de cordata intenção será de outra opinião, mais ou menos…flatulenta.
1 comentário:
Munta boa. E nunca percas o veio, ó compadre.
Manuel Meira
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