28 outubro 2010

Tarek Aziz ou Do ridículo que mata

Quando ouço falar de Tarek Aziz, a primeira coisa que me vem à memória é aquela figura patética a fazer declarações pateticamente inverosímeis sobre a vitória das tropas iraquianas enquanto os exércitos aliados entravam em Bagdad. A de uma espécie de palhaço sinistramente tolo, que se tenha encarregado da tarefa de fazer-nos descrer definitivamente da humanidade. Não é, portanto, de espantar, o seu fim, um fim de assassino ridículo que coloriu o seu país de um ridículo assassino.

A esse mesmo propósito, escreveu Nicolau Saião:

«TAREQ AZIZ CONDENADO À MORTE PELA REPRESSÃO BRUTAL QUE ENCABEÇOU CONTRA OS CURDOS E XIITAS – dos jornais

Este émulo de Goebbells e Stalin numa mistura de amigalhaço do Vaticano pensou durante algum tempo que os seus crimes iam ficar impunes. Enganou-se. Não me espanta que os politicamente correctos e os da "agit-prop" mais safada chorem sobre ele lágrimas de crocodilo. É o estilo deles - e a sua tarefa natural.

Este melífluo cavalheiro, pela boca de quem se viram passar as justificações e os branqueamentos mais cínicos ao serviço do déspota e seus apoiantes, decerto terá tido oportunidade de meditar na frase de Churchill: "É possível enganar todos durante muito tempo, alguns durante todo o tempo, mas não se consegue enganar todos durante TODO o tempo".

E o resto é conversa.»

1 comentário:

Anónimo disse...

Os criminosos são sempre pouco espertos, no fundo. Se o não fossem evitariam ser criminosos. Ou será apenas uma questão de depravação moral? Este carola cínico vai ter muito que explicar ao S.Pedro quando passar a grande porta do Além...Na volta, vai ser mandado de imediato, talvez, com um enérgico pontapé no traseiro para o Inferno em que (como ele disse na declaração de Roma)acreditava com os quatro lombos "místicos". Que patifório!

Meira Marques