18 outubro 2010

Ficam para amanhã...


... as respostas prometidas para hoje a alguns comentários. Recordo, em contrapartida, este poema de António Gedeão. Para que ninguém esqueça.

Homem

Inútil definir este animal aflito.
Nem palavras,
nem cinzéis,
nem acordes,
nem pincéis
são gargantas deste grito.

Universo em expansão.
Pincelada de zarcão
desde mais infinito a menos infinito.

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