Um outro e-mail de Nicolau Saião:
Quem paga os prejuízos morais, agora? O MEU TESTEMUNHO
Tribunal da Relação confirma absolvição completa de Fátima Felgueiras
Os órgãos de informação deram, principalmente hoje, relevo a este caso, que conheço bem e mais tarde, lá mais para a frente e quando tiver reunido todas as peças do puzzle que ainda me faltam, abordarei pormenorizadamente.
Devo dizer que foi inteiramente merecida a absolvição.
Durante anos, em jornais e outros órgãos de informação, alertei as pessoas – muitas delas de boa fé – de minha lidação ou mesmo simples conhecidos, para o facto de que este caso partia de uma tentativa inqualificável de destruir não uma pessoa mas um grupo de pessoas que, usando o seu direito constitucional, se haviam posto naquela região contra determinadas situações políticas.
Pagaram um alto preço: enxovalhos, difamações, calúnias das mais baixas.
E o que mais feria a equanimidade de quem estava dentro do assunto era o facto de que muitas dessas pessoas que repetiam essas infâmias o faziam por apego ao que julgavam ser justiça. Ou seja, abusadas por essas forças manipuladoras, tornavam-se também elas peças da máquina, de rodas denteadas, para ferir e, se possível, matar, pessoas de facto inocentes – mas que gente sem hombridade tentava atirar às feras.
Esclarecidas por mim, num esforço por vezes ingente, muitas dessas pessoas recuavam, meditavam, morigeravam-se.
Outras, contudo, teimosa e cinicamente, levadas por um ódio de teor ideológico muitas vezes, infirmavam a informação que eu lhes levava.
Um par chegou mesmo a sugerir, despejada e publicamente, que eu faria isso por ser um díscolo. Tive de as levar a juízo e foram todas condenadas.
Os díscolos eram eles como ficou provado em sede própria.
Pois bem. Lida a notícia, daquele título, no Público Fórum e em vista das dúvidas que alguns comentadores levantavam (pois o estado a que chegou uma parte do sistema judicial leva à pouca confiança para mais não dizer) eu intervim com o texto que segue, no sentido de aclarar o assunto.
Aqui o deixo à vossa consideração:
“Conheço bem o caso Felgueiras e por isso estou em condições de afirmar, simplesmente, que se fez justiça ao absolver todos os acusados.
Este caso ficará na História como uma das mais cruéis e cínicas encenações contra uma autarca, no sentido de a tornar bode expiatório, para de facto se desviarem as atenções de casos, esses sim, graves, que posteriormente vieram a lume na nação.
Duma forma obscena e sinistra, órgãos de informação que nem nomeio, numa sarabanda orientada, jogaram com o destino e a honra das pessoas de uma forma inqualificável.
Alerto os comentadores, que acredito estejam de boa fé, que meditem nisto: se Fátima Felgueiras foi absolvida, bem como os seus companheiros de luta, foi porque estavam inocentes! A Justiça não falhou, antes pelo contrário, pôs cobro a uma monstruosidade.
Assim se fizesse sempre!
Pensem, não se deixem levar por cabalas conspiracionistas!”
ns
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