... foi o epíteto com que Luís Filipe Menezes mimoseou Pacheco Pereira, tempos atrás. Ontem, o deputado do PSD foi o único, entre a oposição, a votar contra o fim do actual modelo de avaliação dos professores e a respectiva suspensão do processo, já no presente ano lectivo. Justificou a sua posição com dois argumentos principais: o primeiro, pela necessidade de os docentes serem avaliados; o segundo, afirmando que esta suspensão devolvia as escolas ao domínio dos sindicatos. O que significa, afinal, que Pacheco Pereira, mau-grado as suas qualidades como historiador, não sabe rigorosamente nada do que se encontra em jogo no que respeita ao primeiro ponto; e que, por outro lado, está predominantemente atento aos aspectos da política mais básica e não ao que verdadeiramente interessa, isto é, aos interesses dos cidadãos que nele votaram (interpostamente), nomeadamente os que fazem parte da celebrada "comunidade educativa".
Pior: Pacheco Pereira revela, mediante a posição que assumiu, uma total incompetência política no combate à ideologia da esquerda posta em prática através da acção sindical, nomeadamente ao Partido Comunista. Porque o resultado, ao fim de seis anos, da imposição autoritária de medidas desconchavadas, injustas e altamente prejudiciais para qualquer docência (e discência) digna desse nome, é os sindicatos terem hoje reforçado a sua audiência entre a os professores, embora a maioria não se identifique com a estreiteza e o claro oportunismo partidário da sua actuação.
Entretanto, complementando o que escrevi, leia-se isto.
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