04 outubro 2010

Antes de voltar, lá para o fim da noite


Portugal transformou-se numa república, fará amanhã cem anos, em consequência dos disparates que a aristocracia decadente - com as devidas e honrosas excepções do costume -, que governou o país após 1640, cometeu (terá sido algum vírus inoculado por Madrid...?). Não há povo que se remire em tanta fancaria nem pescoço que aguente tanto pechisbeque.
Amanhã comemora-se-lhe o centenário. Mas o que se comemora, afinal?
- Dezasseis anos de turbulência estéril e, frequentemente, assassina, que empobreceu o país até à insustentabilidade?
- Quarenta e oito anos de ditadura parola e sombriamente ignóbil, que o firmou como o mais atrasado e com o maior número de analfabetos da Europa?
- Trinta e seis anos de instabilidade, corrupção e total descalabro financeiro e económico, em que a dependência de empréstimos e subsídios vindos do exterior aumenta dia a dia?
É isso que se comemora, no meio de um dos anos mais vergonhosos da história recente de um país em que a bandeira de um partido, do Partido Republicano, lhe foi imposta como bandeira nacional?
Será que o último Príncipe Perfeito de Portugal é José Mourinho?

4 comentários:

Anónimo disse...

Tem você muita razão Joaquim Simões. E resta acrescentar ao seu texto acerado e justo que durante estes anos de República, que foi tão incompetente, cínica e incapaz como a corrompida monarquia do Caçador Carlos e de seu progenitor Luís, quem esteve por detrás dos bastidores foi sempre a maçonaria irregular. Hipócrita e falsa como os que, estes em frente dos bastidores e com nua desfaçatez, foram por seu turno os beatos falsos da dita doutrina Social-Cristã e, nos últimos anos, a inquietante Opus Dei e outros grupos controlados por Roma, para não falar dos coriféus de Moscovo e Pequim.
Quando é que Portugal se verá livre de todas estas avantesmas? Cabe-nos a nós, verdadeiros patriotas, decidir. VIVA PORTUGAL!

Henrique Manuel Bastos

confraria_da_alfarroba sociedade de irresponsabilidade e limitada disse...

e diria mais:...
vivam os regicidas...!


os que os tinham no sítio e... foram traídos.

Anónimo disse...

http://casa-real-portuguesa.ativo-forum.com/d-rosario-xxii-duque-de-braganca-f4/mensagem-sar-d-rosario-100-anos-republica-t101.htm
Discurso 5 Outubro 2010


Portugueses e portuguesas, o Estado Português evoca hoje o centenário da revolução republicana.

Os meses que antecederam esta fatídica data em 1910, foram marcados por uma enorme instabilidade politica, fomentada por gente sem escrúpulos, por gente ambiciosa, mas também por gente ignorante, a maioria filiados nas organizações secretas que agiam a favor da Inglaterra, cujas ambições sobre o enorme território ultramarino português, não tinham limites.

Relembremos que o regime monárquico então vigente, era um regime parlamentar, bastante evoluído em matéria de liberdade para a época.

O regime republicano que lhe sucedeu na data que hoje se evoca constituiu uma desgraça completa e um duro golpe no projecto de crescimento e bem estar do povo português.

Dezasseis anos de anarquia que levaram a nação quase à ruína e criaram o terreno propício ao aparecimento do regime do Estado Novo e da ditadura Salazarista não é passado do qual se possam orgulhar os ilustres partidários da república!

O regime dito democrático saído da revolução de 1974, deixou trás de si um rasto de muitos milhares de cadáveres, provocados por uma necessária mas muito mal conduzida descolonização que deu origem a guerras fratricidas cujos horrores ainda hoje não conhecemos a verdadeira dimensão.

A instalação da partidocracia e de um novo rotativismo conduziu Portugal aos mesmos erros e lugares comuns de há 100 anos atrás.


Portugal, é hoje um país sem rei nem roque, onde a falta de vergonha, a incompetência, a prepotência, estão a levar o povo à ruína comprometendo gerações futuras por via da destruição das estruturas de referencia e de um endividamento sem limites.

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Anónimo disse...

"Portugal, é hoje um país sem rei nem roque, onde a falta de vergonha, a incompetência, a prepotência, estão a levar o povo à ruína comprometendo gerações futuras por via da destruição das estruturas de referencia e de um endividamento sem limites".
Parece o António José de Almeida a falar referindo-se à monarquia do rei de copas Carlos o Vai por Trás, como lhe chamava a cantora de ópera Lina de Muel, sua amásia como muitas outras.
A verdade é que se isto agora é o reino das varadas e dos limas carecas, dantes era dos barões, dos adiantamentos à casa real e das roubalheiras generalizadas.
Tão filhos da prota são uns como foram os outros.
Um regime republicano só tem a vantagem sobre a monarquia de não andarmos a ser roubados e ainda por cima termos de fazer a vénia ao munarca com u que nos põe enrabuados sem u. Ao menos aqui podemos mandar o socas embora e mandá-lo também à merda. Ou outro cavalgaduro como o marocas ou um cara de pau de virar tripas como o embrulhas de boliqueima.E ponto.

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